O temperamento esquentado, por exemplo, está mais ligado com nossas reações às frustrações do que com a raiva propriamente dita. E leva a atitudes precipitadas, palavras mal colocadas e por conseqüência a golpes baixos, naturalmente.
Já a precipitação implica na falta de controle e de foco. Perdido o foco, fica fácil escrever ou falar coisas que certamente vão atingir o outro. A menos que o outro tenha uma auto-estima muito bem consolidada para se deixar atingir.
Um bom exemplo de golpe abaixo da cintura é quando se fala o que não se deve. Achou lógico? Até é, mas é um pouquinho mais complicado, na verdade. Imagina, já que estamos num blog hospedado num mundo virtual, que você conheça alguém que um dia foi virtual e no real não é bem o que você imagina.
Pois bem, ainda assim você gosta da pessoa, tem carinho e logicamente não vai escrever uma coisa do tipo: o virtual não virou real, não deu choque. É o tipo de coisa que não se diz até porque ficará tácito no decorrer dos dias e o modo como as coisas caminharão que nada resultará dali. E podemos ir além e imaginar: e quando a recíproca for verdadeira. E se a outra parte também não sentiu nada, a atração evaporou-se por completo na mesma hora?
Pois bem, diante de uma situação assim a conclusão é fácil: uma das partes golpeou abaixo da cintura porque não pensou no que aquele tipo de comentário poderia causar ao outro e muito menos se era recíproco e como era, pelo menos nesse exemplo, e por isso sequer arranhou a auto-estima do “golpeado” digamos assim.
Desnecessário dizer que em uma “luta” esse tipo de golpe é inaceitável e a conseqüência é o corte total porque não há nada nessa pessoa que agregue valor ao outro.
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